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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ela me espera

No outro lado da moeda,
Sei que ela me espera.
Num canto, num encanto.
Entretanto,
aqui vou eu.
Passadas largas.

Ela apenas espera-me.

Uma esquina, um bar,
Um lugar qualquer
Desvia-me do tempo necessário.
Mas é preciso um temporal
Para fazer-me parar.

Porque sei que ele me espera.

Ela espera, eu caminho.
As árvores me olham.
Homens olham
mulheres olham.
Quantos olhares!
Quantos mares…
Quantos caminhos
em que me acompanho.

Por isso é que não há paz,
Não há descanso.
Mas, também, não tem
D E S E S P E R O.
Só um longo caminho.

Ela  espera. Eu sei.
Mas esse copo ainda ‘tá cheio.

Por Alexandre Lênin Carneiro

Um comentário:

  1. óia, eu sóm tenho a dizê uma coisa: se o cabra tem bom senso a ôta pode esperá deitada que num dá pa se movê enquanto o copo tá cheio.
    É PARTICULAR
    saludos, maluco
    e deleta essa bosta desse backup!

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